09/09/2007

Homem ou coelho?

C.S. Lewis


Pode-se ter uma boa vida sem se acreditar no cristianismo? Esta é a questão sobre a qual me pediram para escrever e, imediatamente antes de tentar respondê-la, tenho um comentário a fazer. A questão parece ter sido formulada por uma pessoa que diz a si própria, “Não me importo se o cristianismo é ou não verdadeiro. Não estou interessado em descobrir se o universo real é mais parecido com o dos cristãos ou com o dos materialistas. Tudo em que estou interessado é em ter uma vida boa. Vou escolher minhas crenças não porque as penso verdadeiras mas porque as considero úteis.” Francamente, acho difícil alguém simpatizar com esse estado mental. Uma das coisas que distingue o homem de outros animais é que ele quer conhecer as coisas, quer descobrir o que é a realidade, simplesmente por conhecer.[1] Quando esse desejo é, em alguém, completamente sufocado, penso que esse alguém tenha se tornado algo menos que um homem. De fato, não acredito que nenhum de vocês tenha perdido esse desejo. Muito provavelmente, pregadores tolos, ao sempre dizerem o quanto o cristianismo ajudará a vocês e o quanto ele é bom para a sociedade, tenham levado vocês a esquecerem que o cristianismo não é um comprimido que se toma para algum mal. O cristianismo alega ter uma explicação para fatos – alega poder dizê-los o que é o universo real. Sua explicação sobre o universo pode ser verdadeira, ou pode não ser, e uma vez que a questão está à sua frente, então sua natural curiosidade deve fazê-los querer conhecer a resposta. Se o cristianismo não é verdadeiro, então nenhum homem honesto desejará nele acreditar, não importa o quão útil ele seja: se ele é verdadeiro, cada homem honesto desejará nele acreditar, mesmo se isso não o ajudar de forma alguma.

Tão logo percebemos isso, percebemos algo mais. Se o cristianismo for verdadeiro, então é muitíssimo improvável que aqueles que nele acreditam e aqueles que nele não acreditam estejam igualmente equipados para ter uma boa vida. O conhecimento dos fatos deve fazer diferença para as ações realizadas. Suponha que você encontre um homem a ponto de morrer de fome e queira fazer algo de bom para ele. Se você não tivesse nenhum conhecimento da ciência médica, você iria, provavelmente, dar a ele uma grande quantidade de comida sólida; e, como resultado, seu homem morreria. Isso é o que significa agir no escuro. Da mesma forma, um cristão e um não-cristão devem, ambos, desejar fazer o bem a outros homens. Um deles acredita que os homens são eternos, que eles foram criados por Deus e, de tal forma, que eles só podem encontrar sua verdadeira e permanente felicidade na união com Deus, que eles se perderam terrivelmente no caminho, e que a fé obediente em Cristo é o único caminho de volta. O outro acredita que os homens são um resultado acidental do trabalho cego da matéria, que eles começaram como meros animais e, mais ou menos, evoluíram permanentemente, que eles irão viver por volta de setenta anos, que sua felicidade é totalmente atingida por meio de bons serviços sociais e por organizações políticas, e que tudo o mais (p. ex., vivisseção, controle de natalidade, o sistema judicial, educação) deve ser avaliado como “bom” ou “mau” simplesmente na medida em que ajuda ou atrapalha aquele tipo de “felicidade”.

Ora, há muitas coisas que esses dois homens concordam em fazer para seus semelhantes. Ambos aprovariam sistemas de esgoto e hospitais eficientes e uma dieta saudável. Mas, cedo ou tarde, a diferença de suas crenças produziria diferenças em seus propósitos práticos. Ambos, por exemplo, poderiam ser muito preocupados com a educação: mas os tipos de educação que eles desejariam para o povo seria obviamente muito diferentes. Onde o materialista perguntaria, a respeito de uma proposta de ação, apenas se “Ela aumentaria a felicidade da maioria?”, o cristão teria a dizer, “Mesmo que ela aumente a felicidade da maioria, não podemos realizá-la. Ela é injusta.” E todo o tempo, uma grande diferença atravessaria todas as suas políticas. Para o materialista, as coisas como nações, classes, civilizações devem ser mais importantes que os indivíduos, porque os indivíduos vivem, cada um, míseros setenta anos e o grupo pode durar séculos. Mas para o cristão, indivíduos são mais importantes, pois eles vivem eternamente; e raças, civilizações etc. são, em comparação, criaturas de um dia.

O cristão e o materialista têm crenças diferentes sobre o universo. Eles não podem estar ambos certos. Quem estiver errado agirá de uma forma que não se adequa ao universo real. Conseqüentemente, com a melhor das boas intenções do mundo, ele estará ajudando seus semelhantes a se destruírem.

Com a melhor das boas intenções do mundo ... então não será culpa sua. Certamente Deus (se houver um Deus) não punirá um homem pelos seus erros “honestos”? [2] Mas isso era tudo o que você pensava? Você está preparado para correr o risco de trabalhar no escuro em toda a sua vida e fazer um infinito mal, desde que alguém nos assegure que nossa própria pele estará a salvo, que ninguém nos punirá ou nos culpará? Não acreditarei que o leitor está neste nível. Mas mesmo se estiver, há algo a ser dito.

A questão diante de nós não é “Alguém pode ter uma boa vida sem o cristianismo?”. A questão é, “Você pode?” Todos sabemos que tem havido bons homens que não foram cristãos; homens como Sócrates e Confúcio que nunca ouviram falar de cristianismo, ou homens como J.S. Mill que muito honestamente não poderia nele acreditar. Suponha que o cristianismo seja verdadeiro. Esses homens estavam numa ignorância ou erro honesto. Se suas intenções fossem tão boas quanto suponho (pois, claro, não posso ler os segredos de seus corações) espero e acredito que a misericórdia de Deus remediará os males que suas ignorâncias, deixadas a si mesmo, naturalmente produziriam em si próprios e naqueles que eles influenciaram. Mas o homem que me pergunta, “Não posso viver uma boa vida sem acreditar no cristianismo?” não está na mesma posição. Se ele não tivesse tido notícia do cristianismo ele não estaria formulando essa questão. Se, tendo tido dele notícia, e o tendo considerado seriamente, ele tivesse decidido que ele não era verdadeiro, então, novamente, ele não estaria formulando a questão. O homem que formula a questão ouviu falar do cristianismo e não está certo, de forma alguma, de que ele não seja verdadeiro. Ele está realmente perguntando, “Será que eu preciso me preocupar com ele? Será que eu não posso apenas esquecer a coisa, sem cutucar a onça com a vara curta, e simplesmente me preocupar com a parte ‘boa’? Não são as boas intenções suficientes para me manter seguro e sem culpa, sem a necessidade de bater naquela temerária porta e ter de verificar quem estará, ou não, lá dentro?”

Para tal homem, pode ser suficiente responder que ele está realmente pedindo para ficar com a parte ‘boa’ antes de ele ter feito o melhor de si para descobrir o que ‘boa’ significa. Mas essa não é toda a estória. Não precisamos perguntar se Deus o punirá por covardia ou preguiça; ele próprio se punirá. O homem está se esquivando. Ele está tentando deliberadamente não saber se o cristianismo é verdadeiro ou falso, porque ele prevê problemas sem fim se ele se provar verdadeiro. Ele se parece com o homem que deliberadamente se ‘esquece’ de consultar a lista de tarefas do dia porque, se o fizesse, poderia encontrar seu nome relacionado a alguma tarefa desagradável. Ele se parece com o homem que não verifica sua conta bancária porque teme o que possa descobrir lá. Ele se parece com o homem que não vai ao médico quando uma misteriosa dor aparece, porque teme o que o doutor pode lhe contar.

O homem que permanece um incréu por tais razões não está na situação de um erro honesto. Ele está numa situação de erro desonesto, e essa desonestidade se difundirá por todos os seus pensamentos e ações: uma certa volubilidade, uma vaga preocupação no fundo de sua mente, um embotamento de toda a sua sutileza mental, resultará. Ele terá perdido sua virgindade intelectual. Rejeição honesta de Cristo, embora seja um erro, será perdoado ou curado – “Todo aquele que falar contra o Filho do Homem, ser-lhe-á dado perdão.” [3] Mas evitar o Filho do Homem, olhar para o outro lado, fazer de conta que você não O notou, ficar repentinamente absorvido com algo do outro lado da rua, deixar o telefone fora do gancho porque pode ser Ele do outro lado da linha – isso é uma coisa muito diferente. Você pode não estar certo ainda se deve ser um cristão; mas você sabe muito bem que deve ser um Homem, não uma avestruz, escondendo sua cabeça na areia.

Mas mesmo assim – pois a honra intelectual desceu a um nível muito baixo em nossos dias – escuto alguém lamuriando com a questão, “Ele me ajudará? Ele me fará feliz? Você pensa mesmo que minha situação melhorará se me tornar cristão?” Bem, se você precisa mesmo de minha resposta, ela é “Sim.” Mas eu não gostaria de dar uma resposta neste ponto. Eis aqui a porta atrás da qual, segundo alguns, o segredo do universo está esperando por você. Ou isso é verdade ou não é. E se não for, então o que a porta realmente esconde é simplesmente a maior fraude, a maior empulhação jamais registrada. Não é, obviamente, tarefa de todo homem (um homem, não um coelho) tentar descobrir o que está atrás da porta e, então, se devotar com todas as suas energias a obedecer e honrar esse tremendo segredo ou a expor e destruir essa gigantesca impostura? Desafiado por tal situação, poderá você permanecer totalmente absorvido com seu próprio abençoado ‘desenvolvimento moral’?

Certo, o cristianismo lhe fará bem – muito mais do que você alguma vez desejou ou esperou. E o primeiro pedacinho de bem que ele lhe fará é martelar em sua cabeça (e você não gostará disso!) o fato de que o que você até agora chamou de “bom” – tudo aquilo sobre “ter uma vida decente” e “ser bom” – não é bem o acontecimento magnificente e da maior importância que você supunha. Ele lhe ensinará que, de fato, você não poderá ser ‘bom’ (não por vinte e quatro horas) contando apenas com seus próprios esforços morais. E então ele lhe ensinará que mesmo que você pudesse, você ainda não teria atingido o propósito pelo qual foi criado. A mera moralidade não é o fim da vida. Você foi feito para algo muito diferente. J.S. Mill e Confúcio (Sócrates estava muito mais próximo da realidade) simplesmente não sabiam o que significa a vida. As pessoas que continuam a perguntar se não se pode ter uma vida decente sem Cristo, não sabe o que é a vida; se eles soubessem, eles saberiam que ‘uma vida decente’ é um mero mecanismo comparado com a coisa de que nós homens somos feitos. A moralidade é indispensável: mas a Vida Divina, que se dá a nós e que nos convida a ser deuses, planeja algo para nós em que a moralidade será nele absorvida. Temos de ser re-feitos. Todo o coelho que existe em nós desaparecerá – o coelho preocupado, escrupuloso e ético e também o covarde e sensual. Sangraremos e guincharemos na medida que punhados de pêlos forem arrancados; e então, surpreendentemente, descobriremos por sob o pêlo uma coisa que nunca antes imaginamos: um Homem real, um deus imemorial, um filho de Deus, forte, radiante, sábio, bonito e imerso em alegria.

“Mas quando vier o que é perfeito, será abolido o que é imperfeito” [4] A idéia de atingir ‘uma vida boa’ sem Cristo é baseada num duplo erro. Primeiramente, não podemos tê-la; e em segundo lugar, ao estabelecer ‘uma vida boa’ como nosso objetivo, perdemos a verdadeira razão de nossa existência. A moralidade é uma montanha que não podemos subir por nossos próprios esforços; e se pudéssemos, apenas pereceríamos no gelo e no ar irrespirável do cume, na falta daquelas asas com as quais o resto da jornada terá de ser empreendida. Pois é de lá que a ascensão real começa. As cordas e os machados ‘já eram’ e o resto é uma questão de voar.



Extraído do livro God in the dock [Deus no banco dos réus.]




[1] A primeira frase da Metafísica de Aristóteles é “Πάντες ἄνθρωποι τοῦ εἰδέναι ὀρέγονται φύσει.” [Todos os homens têm, por natureza, desejo de conhecer.] (N. do T.)

[2] A expressão aqui é ‘honest error’ que tem a acepção de erro involuntário, mas também do produto de um esforço honesto de entendimento que, no entanto, está marcado pelo erro. (N. do T.)

[3] Lucas, XII, 10.

[4] I Cor. XIII, 10.

14 comentários:

Anônimo disse...

Caro Prof. Angueth,
'God in the dock' foi traduzido para o Português?

Antônio Emílio Angueth de Araújo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Antonio Emilio Angueth de Araujo disse...

Caro Cícero,

Tenho notícia de muitos livros de Lewis traduzidos para o português, mas este não. Por isso, tenho tentado traduzir alguns capítulo dele.

Um abraço.

Antônio Emílio.

Anônimo disse...

Parabéns pelo blog, é um dos meus favoritos!

Algo me atormenta. Quando leio os textos de Lewis fico encantado com sua lógica.

Mas o que faltou para que Lewis torna-se católico? Por que não abraçou a verdadeira fé?

Antonio Emilio Angueth de Araujo disse...

Caro anônimo,

Lewis não ser católico é para mim também um mistério. Principalmente porque, segundo o próprio Lewis, o que o converteu ao cristianismo, foi o livro "O Homem Eterno" de Chesterton. Porque ele se tornou anglicano e não católico é um mistério e uma pena.

No entanto, conheço muito poucos livros tão profundamente cristãos quanto o Mero Cristianismo. Conheço muito poucos livros que expressam a psicologia cristã dos grandes santos e Padres da Igreja quanto "Cartas a um Jovem Diabo".

Mas lembre-se, Deus serve-se das mais diversas pessoas para Seus projetos. Quem sabe Ele não se serviu de Lewis para aproximar muitas pessoas do catolicismo, pessoas estas que não leriam um escritor católico, mas que leu Lewis com muito gosto.

Muito obrigado pelas palavras sobre meu blog. Reze por mim.

Antônio Emílio.

informadordeopiniao disse...

Na conversão de Lewis houvera muitos pesos, e em termos de literatura, foi principalmente "O Homem Eterno" do Chesterton, e os livros do George MacDonald, este protestante. Pesou muito também as conversas com Tolkien, católico-romano.
A respeito disso tudo, vejo que Lewis escreveu uma das coisas mais simples e mais verdadeiras, em que infelizmente nós cristãos temos insistido em não dar ouvidos, no prefácio de "Mero Cristianismo":

"Desde que me tornei cristão, penso que o melhor e, talvez, o único auxílio que posso dar ao meu próximo, que ainda não crê, é expor e defender a fé autêntica que tem sido comum a quase todos os cristãos em todos os tempos. Tenho muitas razões para pensar assim. Em primeiro lugar, as dúvidas que dividem os cristãos envolvem, na maioria das vezes, pontos de elevada teologia ou mesmo de história eclesiástica, e nunca deveriam ser tratados a não ser por especialistas de fato. Eu me sentiria um peixe fora d'água nesses assuntos: estaria mais necessitado de ajuda do que apto a dar qualquer contribuição. Em segundo lugar, devemos admitir que a discussão desses pontos não leva absolutamente um não-cristão ao aprisco do Cristianismo. Escrevendo e falando sobre essas questões, contribuimos mais para o afastamento de tal pessoa de qualquer comunidade cristã do que para a sua atração a nossa. As nossas diferenças nunca deveriam ser discutidas senão em presença daqueles que já crêem em Deus e em Jesus Cristo como seu único Filho.
(...)
Não escrevi para expor a "minha religião", mas para expora essência do Cristianiso autêntico, o qual é o que foi, e foi o que é, muito antes de eu ter nascido, quer isso me agrade ou não.
(...)
Dessa maneira, é bem possível que eu tenha contribuido para derrubar o ponto de vista de que a omissão dos pontos controvertidos acaba por deixar apenas um vago e impreciso máximo divisor comum. Acontece que esse Máximo Divisor Comum torna-se algo não apenas positivo, mas pungente; é um abismo que separa todas as crenças não-cristãs das cristãs.
(...)
é no seu centro, onde se encontram os seus filhos mais verdadeiros, que cada comunhão está realmente mais próxima uma da outra em espírito, se nã em doutrina. E isto nos indica que, no centro de cada uma, há qualquer coisa, ou Alguém que, apesar de todas as divergências de crença, todas as fiderenças de temperamente e recordações de mútua perseguição, fala com a mesmo voz."

"

Alexandre Magno disse...

Prof. Angueth,

Qual seria um "roteiro" mais adequado, digamos assim, para um católico ler C. S. Lewis?

Pergunto porque já encontrei livros dele, em português, baratos, em sebos, mas temi confundir-me - como católico - com as ideias de Lewis que fossem menos católicas.

Sei que ele não era um "católico"...

Diferentemente, já me sinto mais seguro para ler Chesterton, e tenho procurado fazê-lo.

Alexandre Magno

Antonio Emilio Angueth de Araujo disse...

Caro Alexandre,
Salve Maria!

Sua dúvida é a de muitos. Já tentei respondê-la num post e sugiro que você o leia.

Em JMJ.

Paulo disse...

Prezado Angueth,

Sobre o citado livro "The Everlasting Man", o que dizer da tradução feita pela Mundo Cristão?

Grato.

Antonio Emilio Angueth de Araujo disse...

Caro Paulo,

Não li toda a tradução. As poucas partes que li, não gostei.

Um abraço.

Paulo disse...

Caríssimo Prof. Angueth,

E sobre a tradução da editora Globo da década de 30, o senhor tem algum parecer?

Muito Obrigado.

Antônio Emílio Angueth de Araújo disse...

Não conheço esta tradução, Paulo. Vou procurá-la em sebos.

Um abraço.

Anônimo disse...

Caro Prof. Angueth,
Sou cristão protestante e nutro profundo respeito e admiração pela Igreja Católica. Tenho entre meus pensadores e teólogos prediletos, muitos católicos, como é o caso de Ratzinger, Teresa D’Ávila, Brennan Manning, Edith Stein, Santo Anselmo, Santo Agostinho e São Tomás de Aquino, aliás, tenho estudado esses dois últimos academicamente.
Mas esta breve mensagem tem por objetivo parabenizá-lo pelo ótimo trabalho feito com as traduções e pelo conteúdo do blog em geral. Sou um assaz leitor de Chesterton e Lewis e recentemente pude contemplar, aqui em seu blog, vários trechos bem traduzidos de obras que até então não foram publicadas em português. Aliás, as versões em português do “Hereges”, “Todos os Caminhos Levam a Roma” (de G. K. Chesterton) e As Grandes Heresias (de Belloc), estão impecáveis, pude lê-las recentemente... Ainda não tinha lido nada do Belloc em português, gostei moderadamente. Quanto ao livro : “God in the Dock: Essays on Theology and Ethics” do C. S. Lewis, seria ótimo se houvesse uma versão em português feita pelo senhor. Vamos rezar para que uma editora cristã, protestante ou católica, convide o senhor para traduzir mais essa obra.
Saudações cristãs.

Gilvan Albuquerque

Antônio Emílio Angueth de Araújo disse...

Deus lhe pague, Gilvan, por sua palavras. Gostaria muito de traduzir Lewis para alguma editora. Vamos ver se Deus ainda me reserva esta honra.