tag:blogger.com,1999:blog-15325117.post8522476359722990829..comments2024-03-10T20:53:24.586-03:00Comments on Blog do Angueth: Papa Francisco e o pelagianismo; ainda resta um mistério.Henrique Anguethhttp://www.blogger.com/profile/05756988123340645020noreply@blogger.comBlogger7125tag:blogger.com,1999:blog-15325117.post-7501333102738237792013-08-22T14:01:58.025-03:002013-08-22T14:01:58.025-03:00O mesmo artigo, falando do objeto da caridade, diz...O mesmo artigo, falando do objeto da caridade, diz:<br /><br />"O Amor de Deus é o objeto primeiro e principal da Caridade, aquele do próximo é o objeto secundário. Mas é preciso ter bem em mente que o Amor de Deus e do próximo derivam ambos da mesma virtude da Caridade infusa, a qual é uma só, mas tem dois objetos, do qual o secundário é o próximo amado porque criatura de Deus, conhecida e amada por Deus ao menos em potência se não vive ainda em estado de Graça santificante.<br />Então, é por Caridade que devemos desejar que o próximo, ainda que nos tenha ofendido, pertença a Deus em ato pela Graça habitual justificante presente na sua alma. Na verdade, se desejamos que o próximo viva em pecado e separado de Deus, não amaríamos nem sequer a Deus, que quer amar todos e ser re-amado sobrenaturalmente por todos e então, não queremos aquilo que Ele quer e não seremos seus amigos, porque a nossa vontade se separaria da Sua.<br />Atenção! São Tomás de Aquino na Suma Teológica (2ª seção da 2ª parte, questão 25, artigo 1, 4, 5, 8) ensina que não é Caridade sobrenatural amar o próximo pelas suas qualidades naturais (simpatia, inteligência, alegria…). Na verdade, por meio da Caridade fraterna amamos o próximo com Amor sobrenatural e teologal, a qual tem Deus como objeto, para que o amemos verdadeiramente como filhos de Deus e não apenas como homem simpático, inteligente, brilhante… Aqui que, se nós amamos verdadeiramente Deus, a nossa Caridade se estende também para o próximo, que não é naturalmente simpático, mas porque criado e amado por Deus [7]". Verdadeira e falsa caridade<br /><br />O objeto primeiro da caridade no sermão do Papa Francisco, parece ser única e exclusivamente, a necessidade temporal do próximo. É um sermão muito redutivo, ele não distingue a caridade das obras de misericórdia (temporais e espirituais), pelo contrário, reduz a caridade a obras de misericórdia temporal. Neste sentido, a caridade católica não é diferente da praticada pelos espíritas. Aqui cabe lembrar que Nosso Senhor respondeu a Satanás em sua primeira tentação: "Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus". É como diz o Arcebispo Fulton Sheen: "“a primeira tentação de Nosso Senhor tendia a fazer dele uma espécie de reformador social, para dar pão às multidões no deserto onde nada mais podiam encontrar senão pedras. A visão de um melhoramento social sem regeneração espiritual tem constituído uma tentação à qual sucumbiram, lastimosamente, muitos homens importantes na história”.<br /><br />Por fim, quem não se lembra da entrevista que o Papa Francisco deu para a Globo na JMJ? Quando o repórter pergunta o que ele teria a dizer para os membros de outras "igrejas" e religiões, ele responde falando sobre a erradicação da fome no mundo. Sobre a fome das almas, ele não disse absolutamente nada, ou melhor, ele corrigiu o repórter falando que era melhor falar em "outras confissões" do que em outras religiões...Gederson Falcometahttps://www.blogger.com/profile/10570607731496857856noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-15325117.post-78455557042929731952013-08-22T14:01:39.240-03:002013-08-22T14:01:39.240-03:00" E neste caso ele nunca afirma que não devem..." E neste caso ele nunca afirma que não devemos evangelizar. Ele diz que não se deve fazer caridade para obrigar ou convecer o pobre a ser católico." <br /><br />Caro Francisco, <br /><br />O problema que se vê nos textos e falas do Papa Francisco, é que a pobreza e a caridade, são reduzidas a aspectos meramente temporais. Enquanto desde o Concílio Vaticano II, a pobreza e a fome espirituais são realidades gritantes dentro da própria Igreja Católica. <br /><br />Em novembro de 2012 fiz a tradução do texto "Verdadeira e falsa caridade" do Padre Curzio Nitoglia, onde ele diz:<br /><br />"Do Amor a Deus nasce o Amor sobrenatural ao próximo. É preciso ter muita atenção, sobretudo hoje, no distinguir bem a Caridade, Virtude infusa e sobrenatural, do amor natural seja por Deus ou pelo do próximo e com maior razão do “sentimentalismo”, o qual é uma deformação do verdadeiro amor seja natural ou sobrenatural.<br />A Caridade é a capacidade de amar Deus sobrenaturalmente mais que a nós mesmos e o próximo como a nós mesmos por amor de Deus e não para fazer filantropia". VERDADEIRA E FALSA CARIDADE - http://salveregina.altervista.org/blog/verdadeira-e-falsa-caridade/<br /><br />Isso me faz pensar em uma certa confusão do Papa Francisco entre caridade e filantropia, como também uma redução da caridade a necessidades puramente materiais. O pobre também tem necessidade de alimento para sua alma. Então, vamos praticar para com ele uma caridade apenas temporal?<br /><br />Gederson Falcometahttps://www.blogger.com/profile/10570607731496857856noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-15325117.post-60622672842725940662013-08-21T21:01:59.586-03:002013-08-21T21:01:59.586-03:00Professor Angueth, veja aqui um complicador e tant...Professor Angueth, veja aqui um complicador e tanto: http://guilhermechenta.com/2013/08/11/papa-francisco-i-e-os-catolicos-perplexos-os-paes-nao-se-multiplicaram/Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-15325117.post-56993963036016386292013-08-21T19:21:11.674-03:002013-08-21T19:21:11.674-03:00Caro Cleber,
Aceito sua opinião, pois eu também e...Caro Cleber,<br /><br />Aceito sua opinião, pois eu também emiti a minha no texto. Não concordo que seja temerário emitir opiniões sobre entrevistas do Papa. Sua falas estão confundindo muita gente, inclusive eu! E a confusão não está em mim, mas nas falas, seja por elas são formuladas sem o devido cuidado, seja porque o Papa esteja mesmo confuso, seja porque ele está convencido do que fala e do que prega, e esta é a pior hipótese.<br /><br />Não, não acho que seja irenismo; acho mesmo, até que alguém me convença do contrário, que a posição do Papa tem sabor de pelagianismo.<br /><br />Ad Iesum per Mariam.Antônio Emílio Angueth de Araújohttps://www.blogger.com/profile/17100288037100580059noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-15325117.post-3378788938316499762013-08-21T11:29:17.815-03:002013-08-21T11:29:17.815-03:00Caro Professor,
Li o texto, mas não concordei com...Caro Professor,<br /><br />Li o texto, mas não concordei com a classificação tais falas como pelagianismo, acredito que as deduções a respeito do pensamento do papa sobre Obra da Redenção possam ter sido feitas de modo temerário pelo caro professor.<br /><br />Acredito que tal postura do Papa de modo mais objetivo se enquadraria mais no Irenismo, não acha?<br /><br />Obrigado.Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/12854998266914058640noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-15325117.post-79014635894267770852013-08-21T10:01:39.586-03:002013-08-21T10:01:39.586-03:00Caro Francisco,
Salve Maria!
Mande-me o link do t...Caro Francisco,<br />Salve Maria!<br /><br />Mande-me o link do texto que divulgarei no próprio post.<br /><br />Ad Iesum per Mariam.Antônio Emílio Angueth de Araújohttps://www.blogger.com/profile/17100288037100580059noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-15325117.post-91878564748804584182013-08-21T09:50:01.159-03:002013-08-21T09:50:01.159-03:00Li o texto completo do sermão do Papa Francisco no...Li o texto completo do sermão do Papa Francisco no dia de São Caetano. E neste caso ele nunca afirma que não devemos evangelizar. Ele diz que não se deve fazer caridade para obrigar ou convecer o pobre a ser católico. A caridade deve sempore existir para um irmão que precisa. Ela não é moeda de troca. Devemos agir como samaritano que nem se preocupou em ajudar um judeu seu inimigo. Nada no texto desautoriza o apostolado a não ser quando é recortada só esta frase. Seria bom postar o texto completo para não se fazer injustiça. Francisco Silva de CastroAnonymousnoreply@blogger.com