tag:blogger.com,1999:blog-15325117.post8114103688717407977..comments2024-03-10T20:53:24.586-03:00Comments on Blog do Angueth: Lições das Missas dominicais pós-Vaticano II – Parte XIHenrique Anguethhttp://www.blogger.com/profile/05756988123340645020noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-15325117.post-88606224801329283232008-11-29T16:34:00.000-02:002008-11-29T16:34:00.000-02:00Prezado Prof. Angueth,Salve Maria!Parabéns novamen...Prezado Prof. Angueth,<BR/>Salve Maria!<BR/><BR/>Parabéns novamente pela denúncia do mau uso que é feito do folheto da Missa. A interpretaçáo do Sr. Carlos Francisco Signorelli, talvez seja uma reformulação da que consta nas bíblias pastorais. Veja a interpretação da Bíblia Pastoral:<BR/><BR/>" Esta é a única [será mesmo?] cena dos Evangelhos que mostra qual será o conteúdo do juízo final. Os homens vão ser julgadospela fé que tiveram em Jesus. Fé que significa reconhecimento e compromisso com a pessoa concreta de Jesus. Porém, onde está Jesus? Está identificado com os pobres e oprimidos, marginalizados por uma sociedade baseada na riqueza e poder. Por isso, o julgamento será realização ou não de uma prática de justiça em favor da libertação dos pobres e oprimidos. Esta é a prática central da fé, desde o início apresentada por Mateus como o cerne de toda atividade de Jesus:<BR/>"cumprir toda justiça" (3,15). É a condição particular da vida do Reino." Bíblia Pastoral, Mt 25, 31-46<BR/><BR/>Curiosamente, esta Bíblia aponta uma ligação de Mt 7, 21-23 com Mt 25, 31-46. Veja:<BR/><BR/> 21. Nem todo aquele que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos céus, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. 22. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não pregamos nós em vosso nome, e não foi em vosso nome que expulsamos os demônios e fizemos muitos milagres? 23. E, no entanto, eu lhes direi: Nunca vos conheci. Retirai-vos de mim, operários maus! Mt 7,21-23 Bíblia Ave-Maria<BR/><BR/>Agora veja a interpretação da Bíblia Pastoral:<BR/><BR/>"Nem mesmo o ato de fé mais profundo da comunidade, que é o reconhecimento de Jesus como o Senhor, faz que alguém entre no Reino. Se o ato de fé pela palavra não for acompanhado de ações, é vázio e sem sentido. A expressão "naquele dia" indica o Juízo final e nos remete a Mt 25, 31-46, onde são mostradas as ações que qualificam o autêntico reconhecimento de Jesus como Senhor."<BR/><BR/>Peço desculpas, mas tenho que ir um pouco mais longe, citando os versículos de Mt 7, 24-28 e a interpretação dada pela Bíblia Pastoral, veja:<BR/><BR/>24. Aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática é semelhante a um homem prudente, que edificou sua casa sobre a rocha. 25. Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela, porém, não caiu, porque estava edificada na rocha. 26. Mas aquele que ouve as minhas palavras e não as põe em prática é semelhante a um homem insensato, que construiu sua casa na areia. 27. Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela caiu e grande foi a sua ruína. 28. Quando Jesus terminou o discurso, a multidão ficou impressionada com a sua doutrina. Mt 7, 24 -28 Bíblia Ave Maria<BR/><BR/>Agora veja a interpretação da Bíblia Pastoral:<BR/><BR/>"Construir a casa sobre a rocha é viver e agir de acordo com a justiça do Reino apresentada no Sermão da Montanha. Construir a casa sobre a areia é ficar na teoria, sem passar para a prática.<BR/><BR/><BR/>Passo agora aos comentários.<BR/><BR/>É incrível como eles não conseguem enxergar o óbvio. Aqueles que dizem Senhor, Senhor, não praticam o ato de fé pela palavra, praticam através de ações concretas de fé. Mesmo que expulsar demônios, curar enfermos, pregar e fazer milagres fossem um ato de fé apenas na palavra, não seriam vázias. Porque quem opera estas coisas, é Cristo independentemente da dignidade do operante. <BR/><BR/>O problema destes, é que oferecem apenas a experiência de fé, eles não oferecem integralmente a verdade de fé que liberta. Porque esta separada da caridade e como diz São Paulo, "ainda que tivesse fé ao ponto de transportar montanhas, e não tivesse a caridade, eu nada seria." A função da fé é servir e potencializar o amor para transformá-lo em caridade, por isto o mesmo apóstolo diz que por ora subsistem a fé, a esperança e a caridade. Mas que a última é superior as primeiras, porque ela não cessará, mas se tornará perfeita quando se consumar a fé e a esperança.<BR/><BR/>Já o problema de Mt 25, 31-46, consiste em se ler apenas o sentido literal dos versículos que descambam exatamente para a prática sem a teoria (A inversão marxista da relação entre theoria e práxis). Confirmada pelos versículos de Mt 7, 24-28.Ora, as bem aventuranças são efeitos do cumprimento dos mandamentos. Não são mandamentos em si e a palavra de Cristo não se resume ao Sermão da Montanha sobre o qual Mahatma Gandhi dizia que se a bíblia se perdesse e fosse conservada apenas este sermão seria o suficiente.<BR/> <BR/>Nosso Senhor também disse "sem mim nada podeís fazer." O interessante é que a interpretação materialista que fazem destes versículos é desautorizada pela primeira tentação de Nosso Senhor. Se a salvação resume-se ao que argumentam, então a pedra se transforma em pão, então só de pão viverá o homem. Neste caso, teremos uma tanto uma caridade como bem aventuranças que não procedem da fé, mas apenas do humano.<BR/><BR/>O que é de maior gravidade nos versículos de Mt 25, 31-46, é que também houve uma adulteração na tradução. <BR/><BR/>Em textos antigos se-lê "Os pequeninos que crêem em mim"(O que concorda com outros textos: Aquele que faz tropeçar um dos pequeninos que crê em mim...) e não "a um dos menores de meus irmãos, mas foi a mim que o fizeram." No primeiro caso tem se o critério objetivos da crença para estabelecer os pequeninos. Já no segundo, não se tem nenhum critério para se saber quem são os irmãos menores. Então qualquer um pode ser um "irmão menor de Jesus." <BR/><BR/>Tudo isso sem considerar a riqueza e o poder que foram citados perjorativamente como se fossem maus em essência. Tudo serve aos propósitos modernos do relativismo e da subjetividade. Para não mais me prolongar fico por aqui, fique com DEUS. <BR/><BR/>Abraço<BR/><BR/>GedersonAnonymousnoreply@blogger.com