tag:blogger.com,1999:blog-15325117.post6285377625647806282..comments2024-03-10T20:53:24.586-03:00Comments on Blog do Angueth: O hedonismo diabólico de Omar KhayyamHenrique Anguethhttp://www.blogger.com/profile/05756988123340645020noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-15325117.post-53345515613381144532009-05-20T18:05:51.608-03:002009-05-20T18:05:51.608-03:00Caro Eduardo,
Muito bem lembrado o livro da Sabed...Caro Eduardo,<br /><br />Muito bem lembrado o livro da Sabedoria. Talvez eu utilize sua idéia num post futuro, uma comparação entre Rubaiyat e o livro da Sabedoria.<br /><br />Muito obrigado pela visita.<br /><br />Antônio Emílio Angueth de AraújoAntonio Emilio Angueth de Araujohttps://www.blogger.com/profile/13821148307013491518noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-15325117.post-79333603920803970602009-05-20T17:01:19.065-03:002009-05-20T17:01:19.065-03:00Caro Angueth,
Acho que essas quadras de Khayyam r...Caro Angueth,<br /><br />Acho que essas quadras de Khayyam remetem ao típico niilismo que assola a humanidade atual, bomabardeada que foi por pensadores como Kant, Comte, Marx, Nietszche, Freud e Sartre. É o triunfo da idéia sobre a realidade que, em termos práticos, significa tão-somente a nulidade da existência, reduzida, agora, ao que determinar o pensamento e esmagada sob o peso da inexorabilidade do fim das coisas.<br /><br />Em termos bíblicos, o hedonismo do persa lembra a advertência que nos oferecem os primeiros capítulos do livro da Sabedoria, preservado no cânon católico. Os excertos aqui citados encaixam-se á perfeição com o insensato que, sob a égide da morte vindoura, entrega-se aos prazeres, atitude que o documento sagrado demonstra, firmemente, ser de uma tolice exemplar.<br /><br />Abraços<br /><br />P.S.: você já leu a Epopéia de Gilgamesh? Curiosamente, ela reflete uma busca ímpar pelo sentido da existência, mas no meu entender termina em um pessimismo que já aponta para o hedonismo, como "saída" (o protagonista é incitado a resignar-se diante da fatalidade da morte, restando-lhe somente viver intensamente o que o mundo lhe oferece). Claro, em linha e proporção bem distintas mesmo de Khayyam.Eduardo Araújonoreply@blogger.com